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sindrome de Dow inclusão.

sindrome de Dow inclusão.

 Educação e a Síndrome de Down.

Superação é a palavra certa para definir essas crianças!

Acreditem elas passam uma força e uma energia muito boa!

 

 A Educação de crianças com Síndrome de Down apesar da sua complexidade, pela necessidade de introduzirem-se adaptações de ordem curricular, não invalidam a afirmação da grande possibilidade de evolução destas crianças. Com o devido acompanhamento poderão tornar-se cidadãos, onde consigam crescer e desenvolver suas potencialidades.

 O aprendizado destas crianças deve começar a partir do nascimento, continuar na infância e na adolescência, sujeito a adaptações curriculares e metodológicas próprias.

 Envolve não só educadores tecnicamente preparados, mas também os pais, profissionais da área de saúde e a sociedade. Um dos principais objetivos da educação das crianças com SD é o desenvolvimento de programas criativos e ações que resultem em melhor qualidade de vida destas crianças.

 A EDUCAÇÃO INFANTIL

Um dos grandes objetivos é fazer com que a criança seja mais autônoma na sala de aula, interiorizar regras da vida social. A CRIANÇA COM SD NA CRECHE (De 0 a 3 anos) Deve reunir um conjunto de experiências integradas e vivenciadas globalmente, que lhe permita funcionar e relacionar-se (comunicar-se, jogar e divertir-se) no contexto familiar e escolar.

 A EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLA (Dos 4 aos 6 anos) É de fundamental importância o relacionamento entre o desenvolvimento e a aquisição sócio-emocional. Este fator, além de ampliar o aprendizado, é também o principal veículo de sociabilização.

 A EDUCAÇÃO BÁSICA A integração da criança com SD no ensino fundamental representa uma ação educativa e, até certo ponto, de reabilitação, de extrema importância. O trabalho deve centrar-se prioritariamente no contato e na integração com os outros, através de jogos, da relação com os colegas e com o material adequado. E, a partir do seu próprio ritmo, surge o desejo de progredir, favorecendo seu desenvolvimento global. CONFERÊNCIA DE SALAMANCA (Espanha 1994) “Garantir a todas as crianças, particularmente àquelas com necessidades especiais, acesso às oportunidades da educação e promover educação de qualidade”.

 EDUCAÇÃO ESPECIAL É a modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede escolar regular de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais.

 EDUCAÇÃO INCLUSIVA O princípio que rege a educação inclusiva é o de que todos devem aprender juntos, sempre que possível, levando-se em consideração suas dificuldades e diferenças, em classes heterogêneas, com alunos da mesma faixa etária. A escola inclusiva é o espaço ao qual todos pertencem, são aceitos, apoiados pelos colegas e pelos membros da comunidade escolar. A educação da criança com Síndrome de Down encontra-se no limiar de uma nova era, na qual a criança com deficiência de qualquer natureza terá melhores oportunidades para ocupar seu lugar na sociedade, sem preconceito e discriminação.

 Fonte: Livro, Síndrome de Down De: José Salomão Schwartzman e Colaboradores

Mas com tudo é necessário um preparo das escolas para receber a inclusão,pois, se não tiver profissionais capacitados e orientados se perde o fruto da semente inclusão.A realidade é que não existe um preparo das escolas em geral,mas, a familia pode exercer um papel facilitador.Uma criança com sd necessita de fonoaudiolaga, avaliação cardiologica periódica, acompanhamento psicologico para fortalecimento da familia e manejo.

Acreditem tudo é possivel.

EDUCAÇÃO INCLUSIVA: BOAS RAZÕES

todas as crianças têm direito a aprender juntas;
crianças não devem ser desvalorizadas, discriminadas ou excluídas por sua deficiência, diferença ou dificuldade de aprendizagem;
crianças não precisam ser protegidas de outras crianças;
não existem razões legítimas para separar crianças na educação. A heterogeneidade ensina. Crianças devem estar juntas e beneficiar-se de suas mútuas companhias e inevitáveis diferenças;
pesquisas demonstram que crianças aprendem mais, tanto acadêmica quanto socialmente, em ambientes inclusivos;
não existe nenhum conteúdo de ensino ou cuidado que ocorra em uma escola especial, que não possa ser implementado na escola regular;
a segregação ensina às crianças a terem temores infundados. A segregação promove o preconceito e a intolerância;
todas as crianças requerem uma educação inclusiva que as ajude a estabelecer relações, respeitar as diferenças e preparar-se para a vida;
a educação inclusiva tem potencial para reduzir o medo do desconhecido e promover a amizade, o respeito, a compreensão e a cooperação

 

 

SEXUALIDADE – CONSIDERAÇÕES
Grupo AprendizDown

A questão da sexualidade é delicada em qualquer situação com crianças e adolescentes com ou sem Síndrome de Down (SD), pois remete a questões pessoais de cada um. Sexo nem sempre é um tema confortável a ser debatido, seja ele exposto na intimidade da família, na escola, em pequenos ou grandes grupos.

Esta dificuldade surge em função de tabus, preconceitos, valores culturais, informações incorretas ou a falta de informações adequadas. Algumas vezes, nossa sociedade cobra um desenvolvimento, uma maturidade precoce neste sentido, estimulados pela grande oferta de informações encontradas em livros, revistas e na televisão. É preciso estar atento e procurar escutar o que a criança ou adolescente querem ou precisam saber, adequando esta noção à sua realidade, suas possibilidades de vivência e elaboração das informações recebidas.

O ambiente a que a criança está exposta, os valores, o estilo, direcionamento da educação, da interação familiar e do grupo social são aspectos importantes. A malícia, por exemplo, é desencadeada pela interpretação que se faz de determinadas situações ou expressões que derivam das experiências cotidianas de cada indivíduo.Um mesmo comentário sobre determinado comportamento pode instigar a sexualidade ou não. Portanto, cada comportamento ou situação deve ser observado como um todo, e não como um ato isolado de uma criança que, por exemplo, abaixa a calça na escola ou se manipula na frente da TV. Até onde isso é decorrente da sexualidade - sexo, ou a simples busca do reconhecimento, do prazer, ou descoberta do próprio corpo? Essas questões fazem parte do desenvolvimento de qualquer criança e de alguma forma estarão presentes na vida de cada uma delas (exibicionismo, fuga, busca do prazer, sensualidade, sedução). O que é preciso é observar a freqüência, o desenrolar, o nível de compreensão e intencionalidade dos comportamentos, para poder orientar e auxiliar a criança, sem nem criar imagens negativas, nem levar a uma descoberta precoce.

A busca da situação prazerosa pode também funcionar como uma fuga de uma dificuldade, de momentos desagradáveis vivenciados pela criança. A possibilidade de estar envolvida em diversas atividades de ordem física, intelectual, relacional, estimula e oferece à criança um canal de auto-percepção, condições de análise e enfrentamento que vai auxiliá-la nas situações da vida, além de promover a realização, satisfação, o prazer de uma forma ampla.Estas atividades levam ao conhecimento, à exploração de possibilidades e sensações provenientes do domínio do esquema corporal.

É preciso diferenciar a busca do prazer como um todo e que vem a ser um dos fatores desencadeadores do desenvolvimento, da busca do prazer sexual, e entender que sexualidade não se restringe ao ato sexual em si, mas que decorre de todo um envolvimento de sedução, de descoberta, brincadeira, intimidade, e que envolve maturidade física e emocional. Estes dois fatores devem ser considerados, pois o bom resultado da situação vivida vai depender da harmonia entre eles, e também o nível de entendimento e possibilidades em relação a isso. Pode se chegar à satisfação, ao prazer, sem chegar ao ato em si.

Uma grande dúvida que surge é o que e como falar com a criança e o adolescente, o que permitir, o que limitar.Estas considerações devem partir sempre da percepção de suas características individuais, sua real curiosidade, auxiliando o seu posicionamento diante deste tema. O importante mesmo é sabe escutar , para responder na medida certa, sem mais nem menos detalhes do que os adequados à pergunta.

O grande segredo seria ver a criança, o adolescente, como um ser questionador, em desenvolvimento e com limitações próprias, que devem ser respeitadas. Essas limitações estão em função do nível de maturidade em que se encontra, de seu desenvolvimento hormonal, intelectual, de seu interesse e necessidades. Todos estes aspectos não só definem o quanto a criança pode absorver em relação às informações oferecidas, mas também ajuda o adulto a perceber o real apelo sexual de um comportamento: muitas vezes ele pode ser apenas imitativo, ou provocador, ou usado para chamar aquela atenção que já chamou anteriormente.

Interagindo adequadamente com o despertar da sexualidade de uma criança, estaremos abrindo um canal de comunicação a ser acionado sempre que necessário para orientar, prevenir e garantir um relacionamento inter-pessoal saudável e prazeroso. A única e efetiva proteção em relação às possibilidades de experiências ruins é a liberdade e a segurança de ter a quem recorrer na hora da dúvida ou da ameaça.

Sexo é saudável, sim, no momento e na forma certa. Essa forma é a que não ofende, não agride, não ataca e não invade a individualidade de cada um.

Algumas orientações básicas em relação à sexualidade:

dar respostas claras e precisas;

eliminar respostas e brincadeiras maliciosas e de dupla interpretação;

observar e respeitar o nível de maturidade física e emocional;

respeitar e acolher tentativas e desistências;

compartilhar sentimentos;

respeitar a própria intimidade e a do outro.

A educação sexual e a construção do espaço de diálogo, independentemente da SD, começam na infância e não na adolescência. Desde cedo às crianças deve ser propiciado  colocar dúvidas e questões sobre qualquer assunto, sem restrição. Este espaço de confiança vai sendo construído durante a vida, não adianta ser oferecido “diálogo” depois, quando se é adolescente, se antes ele não pôde falar, se abrir. Não existirá diálogo e nem espaço de confiança.

Se os pais não conversam, não respondem às questões, se não encaram a verdade e debatem as dúvidas de seus filhos desde cedo, não é de uma hora para outra que seus filhos vão se sentir seguros e confiantes para se abrir, muito menos na adolescência. Nas primeiras fases da infância é que se forma a personalidade, que se define a postura frente à vida e aos seus desafios, que se adquirem os parâmetros de uma vida em grupo, em família e socialmente. É o período mais importante na vida de qualquer pessoa, pois será a base para as relações futuras, tanto cognitivamente como afetivo e psicologicamente.

A preparação para a vida começa quando a vida começa.

Depoimento de uma mãe de criança com SD no Grupo do Yahoo.

bebes - Recados e Imagens (637) 

bebes - Recados e Imagens (660)Mamães sejam feliz!

Nos ajudem abraçar essa causa que não é apenas nossa,mas, do mundo...

 

 

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